quarta-feira, 1 de abril de 2009

Exportações de frango podem ser feitas diretamente com os chineses

Texto: Vivian Schetini
Especial para o Jornal do Commercio

Em meio ao turbulento cenário internacional, os exportadores brasileiros de frango começam a ver no maior mercado do mundo, o da China, uma alternativa para expandir as vendas ao exterior. O governo chinês, por meio da Administração Geral de Quarentena, Supervisão e Inspeção (AQSIQ, na sigla em inglês), serviço veterinário chinês, informou que 22 abatedouros brasileiros estão habilitados a vender para o país.

A medida foi publicada em circular da AQSIQ e retransmitida às empresas pelo Ministério da Agricultura. Os abatedouros habilitados estão localizados no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Minas Gerais. Atualmente, as vendas para a China são feitas via Hong Kong, mas com o acordo os brasileiros poderão fazer as entregas nos portos da China continental, que tem 258 terminais abertos ao exterior.

Estima-se que, inicialmente, o potencial de exportação seja da ordem de 100 mil toneladas por ano. O secretário de Defesa Sanitária do Ministério da Agricultura, Inácio Kroetz, omemorou a medida. "Esta é a última etapa dos entendimentos, na área sanitária, para o restabelecimento do comércio carne de frango in natura com a China. É a consolidação de um mercado muito significativo para o Brasil", afirmou.

Kroetz havia se reunido, em dezembro, com o vice-ministro da AQSIQ, Wei Chuanzhong, para retomar a venda de carne de frango in natura aos chineses e ratificar o protocolo de inspeção, quarentena e saúde veterinária para a carne suína. Faltava apenas a publicação do documento para que aquelas empresas pudessem iniciar as negociações com os importadores.

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